Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.
domingo, 19 de outubro de 2008
Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Pilhas E Baterias
Há mais de um tipos de pilhas,mas o mais comum delas é a pilha seca e alcalina.Geralmente usada em lanternas,relógios, rádios e etc.
São do tipo "zinco-carbono", que contém Zn, grafite e Mn02, além de Hg, Pb, Cd e In(que evitam que ocorra a corrosão).Também há 0,01% de mercúrio, que ajuda a evitar a corrosão e até melhora a "performance" desta.As pilhas alcalinas são compostas de um ânodo, um "prego" de aço envolto por zinco em uma solução de KOH alcalina (pH~14), um cátodo de anéis de MnO2 compactado envoltos por uma capa de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon.
-Especial (Níquel-metal-hidreto [NiMH])-Especial(Ions de lítio)-Especial (zinco-Ar)
-Especial(Lítio)
-Pilhas especiais do tipo botão e miniatura, de vários sistemas
-Bateria de chumbo ácido
Pilhas e baterias: o que fazer depois de usá-las?
Quase todo o lixo produzido na cidade de São Paulo vai para aterros sanitários da Prefeitura. Dessa forma, nem tudo aquilo que é consumido pode ser descartado em lixeiras comuns, sob pena de contaminação do solo e do lençol freático abaixo dele. Muitas das pilhas e baterias que utilizamos em nossos equipamentos eletrônicos contêm metais pesados e produtos químicos que, se liberados na natureza, fazem um mal tremendo à vida, causando desde enfraquecimento ósseo até perda de olfato, visão e audição.
Em julho de 2000 entrou em vigor uma norma do Conselho Nacional do Meio Ambiente que atribui aos fabricantes a responsabilidade sobre o material tóxico que produzem. Assim, o recolhimento e encaminhamento adequado de pilhas e baterias não descartáveis em lixo comum são de responsabilidade da empresa fabricante ou da distribuidora do produto no Brasil, caso o mesmo seja importado.
Se você está em dúvida sobre qual tipo de pilha pode descartar, o primeiro passo é verificar a embalagem: ela informa se aquele produto deve ou não ser jogado fora em lixo comum. Cerca de um terço das pilhas vendidas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados em sua composição e podem ser descartadas no lixo doméstico.
Pilhas comuns e recarregáveis, por sua vez, têm cádmio, chumbo e mercúrio, substâncias não biodegradáveis que em hipótese alguma devem chegar ao solo ou à água. Portanto, também vale a pena verificar se há presença desses metais na composição do produto antes de simplesmente jogá-lo fora. Quando encaminhadas aos fabricantes, essas pilhas são destinadas à reciclagem ou a aterros industriais especialmente preparados para receber esse tipo de material.
O recolhimento de baterias de telefones celulares já é um procedimento relativamente comum no Brasil. Não há razões para que o mesmo não ocorra com outros tipos de pilhas e baterias. Você pode consultar a lista do postos de recolhimento no site do Ministério do Meio Ambiente
Além disso, os próprios fabricantes informam locais de recebimento através de seu Atendimento ao Consumidor. As empresas consultadas por esta reportagem (Rayovac, Duracell e Sony) se mostraram bastante prestativas e conhecedoras da lei e dos procedimentos de descarte.
Curiosidade:
O Papa-Pilhas recolhe todo tipo de pilhas e baterias usadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis, quen podem ser entregues nas agências do Banco Real. Por lei, pilhas e baterias com peso superior a 500 gramas ou dimensões maiores que 5 x 8 cm devem ser devolvidas ao local da compra ou encaminhadas diretamente ao fabricante. O mesmo deve ser feito com baterias de chumbo ácido de qualquer tamanho, usadas em motocicletas, alarmes, celulares rurais e automóveis.
Farmacêutica paga para reaproveitar
O amor pelo planeta levou a farmacêutica Creusa Manzalli de Toledo a bancar, do próprio bolso, a reciclagem de pilhas e baterias em Rio Preto. Há cinco anos ela arrecada o material e paga para que eles sejam reprocessados. O investimento ultrapassa os R$ 2 mil. Para Creusa, a questão econômica fica em segundo plano. “Este trabalho é minha jóia”, diz. Preocupada integralmente com as causas ambientais, ela se define como uma “ecochata”. “Não tolero material reciclável misturado com orgânico, nem ver lixo na rua. Saio pegando tudo que vejo.” Outros resíduos recicláveis (como papel e plástico) são doados a Cooperlagos. “Reciclar já faz parte da minha disciplina e ensino isso a quem convive comigo.” No começo, a farmacêutica reunia a maior quantidade possível dos dispositivos e os levava de carro a um ponto de coleta em São Paulo. Depois de participar de uma feira internacional de meio ambiente, conheceu o trabalho da empresa Suzaquim, de Suzano, que reprocessa as lâmpadas; fez contato e fechou a parceria. “Somos todos parte de um mesmo planeta. Somos os responsáveis por ele, por cada pedacinho em que vivemos. Precisamos cuidar disso, e eu venho lutando para que isso aconteça”, diz.
Descarte incorreto prejudica a saúde
Outro risco apresentado pelo descarte incorreto de pilhas e baterias é o risco que os metais trazem à saúde humana. A professora Ieda Pastre Fertonani, do Departamento de Química Ambiental da Unesp, afirma que estes metais nem sempre estão presentes nos dispositivos em sua forma tóxica, “mas há microorganismos que podem transformá-lo nesta forma.” O ideal é diminuir o consumo, ou trocar os aparelhos que utilizam muitas pilhas por um que consuma menos, diz a professora. Outra alternativa é utilizar pilhas de lítio ou hidreto metálico, menos agressivas ao ambiente. Elas são mais caras, mas o impacto é menor. No processo de reciclagem, os metais tóxicos são “inativados”, transformados em uma forma menos agressiva. Trata-se de um processo químico, realizado por uma única empresa no país, a Suzaquim, localizada em Suzano. Para reprocessar uma tonelada do material, a empresa cobra R$ 990. Isto porque, segundo a assessoria de imprensa, além do alto custo do processo, a empresa reprocessa apenas 34 toneladas por mês, quando a capacidade é para 250.
Para saber um pouco mais acesse:
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/pilhas.html
By: Ariane Prado! n° 1
PILHAS E BATERIAS
Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos.
As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.
Uma maneira de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos que propiciem um maior tempo de uso, como por exemplo o uso de pilhas alcalinas ou de baterias recarregáveis no lugar de pilhas comuns. Também pode-se eliminar ou diminuir a quantidade de metais pesados na constituição das pilhas e baterias.
Problemas com a saúde:
Muitas pessoas não sabem mas,Algumas substâncias que fazem parte da composição química das baterias são potencialmente perigosas e podem afetar a saúde. Especificamente, o chumbo, o cádmio e o mercúrio.
Metais como o chumbo podem provocar doenças neurológicas; o cádmio afeta condição motora, assim como o mercúrio. É evidente que este assunto está em permanente pesquisa e a presença destes produtos está sendo reduzida.
No entanto, não há ocorrência registrada de contaminação ou prejuízo à saúde. Também não há registro de ocorrência de qualquer dano causado ao meio ambiente decorrente da deposição de pilhas em lixões.
As empresas que representam as marcas Duracell, Energizer, Eveready, Kodak, Panasonic, Philips, Rayovac e Varta, que compõem o Grupo Técnico de Pilhas da ABINEE têm investido nos últimos anos somas consideráveis de recursos para reduzir ou eliminar estes materiais.
Hoje elas já estão atendendo as exigências do artigo 6º da Resolução 257 do CONAMA que estabelece os níveis máximos dessas substâncias em cada pilha/bateria.
Cuidados:
- pilhas novas: obedecer a informação dos fabricantes dos aparelhos, com relação a pólos positivos e negativos das pilhas. Não misturar pilhas velhas com novas ou pilhas de sistema eletroquímicos diferentes. Não remover o invólucro das pilhas.- pilhas usadas: não guardar, principalmente de forma aleatória. No caso de ocorrer vazamento, lave as mãos com água abundante; se ocorrer irritação procure o médico.
Como reciclar:
Muitas pessoas ao utilizarem as pilhas e baterias não sabem mais o que fazer com elas aqui vai um toque:
- As pilhas comuns e alcalinas, utilizadas em rádios, gravadores, walkman, brinquedos, lanternas etc, podem ser jogadas no lixo doméstico, sem qualquer risco ao meio ambiente, conforme determinação da Resolução CONAMA 257, publicada em 22 de julho de 1999.Portanto, essas pilhas não precisam ser recolhidas e nem depositadas em aterros especiais. Isto porque os fabricantes nacionais e os importadores legalizados já comercializam no mercado brasileiro pilhas que atendem perfeitamente as determinações do CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente – no que diz respeito aos limites máximos de metais pesados em suas constituições.Também podem ser dispostas no lixo doméstico as pilhas/baterias de:
Níquel-Metal-Hidreto (NIMH) - utilizadas por celulares, telefones sem fio, filmadoras e notebooks;
Íon-de-Lítio - utilizadas em celulares e notebooks;
Zinco-Ar - utilizadas em aparelhos auditivos;
Lítio - Equipamentos fotográficos, agendas eletrônicas, calculadoras, filmadoras, relógios, computadores, notebooks, videocassete.Além dessas, também podem ir para o lixo doméstico as pilhas/baterias especiais tipo botão e miniatura utilizada equipamentos fotográficos, agendas eletrônicas, calculadoras, filmadoras, relógios e sistemas de segurança e alarmes.
Portanto, só devem ser encaminhadas aos fabricantes e importadores, desde 22 de julho de 2000, as pilhas/baterias de:
níquel-cádmio - utilizadas por alguns celulares, telefones sem fio e alguns aparelhos que usam sistemas recarregáveis.
Chumbo-ácido - utilizadas em veículos (baterias de carro, por exemplo) e pelas indústrias (comercializadas diretamente entre os fabricantes e as indústrias) e, além de algumas filmadoras de modelo antigo. Essas baterias já possuem um sistema de recolhimento e reciclagem, há muito tempo;
óxido de mercúrio - utilizadas em instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle (são pilhas especiais que não são encontradas no comércio).
- Já as baterias devem ser encaminhadas ao local de compra pois ele stem a obrigação de aceitalas de volta caso o deparatamento não exista mais há pela cidade centros de coleta como por exemplo o Banco Real no centro de Guarulhos e em outras localidades.